Cada diocese estabelecerá por meio do bispo local qual igreja será local de peregrinação e na qual estará a Porta Santa
O papa Francisco destacou que o momento da peregrinação e da entrada pela Porta Santa deve estar unido, “em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à celebração da santa Eucaristia com uma reflexão sobre a misericórdia”.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio das Edições CNBB, oferece um folder com informações a respeito do Jubileu Extraordinário da Misericórdia e com indicações de como vivenciar o Ano Santo.
“A peregrinação para se chegar à Porta Santa é um sinal peculiar do Ano Santo. A peregrinação será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar e que exige empenho e sacrifício. Deve ser acompanhada de uma peregrinação interior; “não julgueis, não condeneis, mas, perdoai” (cf. Lc 6, 37-38). A peregrinação sinaliza também a proposta de uma conversão pastoral na perspectiva da misericórdia”, explica um trecho do subsídio, disponível no site das Edições CNBB.
Para o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, o papa quis dar importância à diocese com a abertura das Portas em todo o mundo. “Antes se pensava muito mais na peregrinação à Roma, o que também acontecerá, mas o Santo Padre quis dar uma importância muito grande à Igreja particular. Esse é o elemento fundamental”, disse dom Leonardo.
A CNBB ainda irá publicar subsídios lembrando as Obras de Misericórdia, as quais são um desejo de Francisco. “Eu pedi que a Igreja redescubra neste tempo jubilar a riqueza contida nas obras de misericórdia corporais e espirituais. De fato, a experiência da misericórdia torna-se visível no testemunho de sinais concretos como o próprio Jesus nos ensinou. Todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras pessoalmente obterá sem dúvida a indulgência jubilar”, afirmou o pontífice em sua carta.
“Às vezes nós pensamos que a misericórdia tem a ver somente com o Sacramento da Penitência, mas tem a ver com obras de misericórdia. Por isso também nós vamos publicar subsídios lembrando das obras de misericórdia, lembradas no texto de Mateus. Quando nós estivermos diante de Jesus, nós perguntaremos: ‘Senhor quando foi que te vestimos, quando foi que te visitamos? Quando foi que te demos de comer? Cada vez que fizestes a um dos menores, foi a mim que fizestes’”, acrescenta dom Leonardo.
Abertura da Porta Santa
O secretário geral da CNBB também fez uma reflexão a respeito da abertura da Porta Santa da basílica de São Pedro, considerada pelo papa um gesto “muito simples mas, altamente simbólico”.
É um gesto muito bonito o abrir a Porta. É como nós abrimos a porta. Quando o filho está para chegar, a mãe abre a porta. Quando nós queremos visitar alguém, a porta se abre, então o gesto de abrir a porta é deixar vir, mas ao mesmo tempo o desejo de ir. Então, passar pela porta da misericórdia é um jeito de buscar a misericórdia, deixar-se tomar pela misericórdia, fazer com que ela agora seja um sinal permanente na minha vida e na minha existência.
Saiba quais são os locais e datas de abertura da Porta Santa em sua arqui/diocese: Veja no mapa
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