Rogéria Nair
Da Redação
Nos últimos dias do mês de abril de 1963,
Angelo Giuseppe Roncalli já sentia as dores de um câncer incurável. Dia
após dia, suas dores aumentavam e o futuro santo, com espírito de
piedade, oferecia tudo pela Santa Igreja, como relatou em seu livro
Diário da Alma: “O começo entre a união de alguma dor física ou moral
minha e o maior êxito em frutos espirituais do meu ministério pela causa
da Igreja nestes momentos de dúvida”.
Mesmo em meio à sua agonia, o Papa bom
manteve-se em intensas atividades de seu vicariato. Faleceu no dia 3 de
junho de 1963 às 19 horas e 40 minutos.
Multidões manifestaram seu luto pelo
falecimento do Papa, inclusive diversas hierarquias cristãs como
Judaísmo, Islamismo e Budismo. A ONU e o palácio primaz anglicano
manifestaram seu pesar hasteando suas bandeiras a meia haste.
No 50º aniversário de morte do “Papa
Bom”, em 3 de junho de 2013, uma peregrinação da diocese de Bérgamo foi
ao Vaticano, e o bispo, Dom Francesco Beschi, presidiu a Missa na
Basílica de São Pedro. Ao fim da Missa, Papa Francisco encontrou-se com
os participantes da peregrinação e, em seu discurso, recordou a comoção
de todo o mundo no dia da morte de João XXIII.
“Precisamente há cinquenta anos, nesta
hora exata, o Beato João XXIII deixava este mundo. Quem, como eu, tem
uma certa idade, mantém uma recordação viva da emoção que se difundiu em
toda a parte naqueles dias: a praça de São Pedro tinha-se tornado um
santuário ao ar livre, acolhendo dia e noite fiéis de todas as idades e
condições sociais, em trepidação e oração pela saúde do Papa”, disse
Francisco na ocasião (leia mais).
João XXIII foi sepultado na cripta da Basílica de São Pedro próximo ao túmulo de Pio XII.
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